O céu do quarto
E se esta noite andasse
e fosse embora,
e se as estrelas dormissem
no meu quarto,
quanta luz teria
entre meus braços,
que festa linda criaria
nas plumas de graciosa fantasia.
Mas o luar não é só meu.
Tenho guardado imensos pigmeus,
todos desencantados.
Certa noite, uma noite andou.
Um luar gélido me afogou
e eu, como cadente estrela sem governo,
dormi a noite inteira
em pesadelo,
para me acordar sozinho
ao lado da sombra esparramada
entre a porta e a cama
de onde me governam
algumas estrelas sobre o céu.
E se esta noite andasse
e fosse embora,
e se as estrelas dormissem
no meu quarto,
quanta luz teria
entre meus braços,
que festa linda criaria
nas plumas de graciosa fantasia.
Mas o luar não é só meu.
Tenho guardado imensos pigmeus,
todos desencantados.
Certa noite, uma noite andou.
Um luar gélido me afogou
e eu, como cadente estrela sem governo,
dormi a noite inteira
em pesadelo,
para me acordar sozinho
ao lado da sombra esparramada
entre a porta e a cama
de onde me governam
algumas estrelas sobre o céu.
4 Comments:
"Mas o luar não é só meu."
E é por isso que estou aqui, neste momento, compartilhando com outros amigos a oportunidade de conhecer os teus poemas.
Parabéns!
Maria Goreti
Uma lírica iluminada pelas estrelas do céu! Paulino, gostei muito deste poema. Parabéns e um abraço do amigo josealoisebahiabhzmg...
Olá poeta!
Obrigado pelo convite. Parabéns pelo belíssimo blog! Já está entre os meus favoritos.
Abraços poéticos,
Antonio Carlos Menezes
www.contemplacaopoetica.com.br
Recife-PE.
Paulo Poeta
estive aqui, voltarei, tudo lindo!
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