Qual zângano
Qual zângano,
do meu amor tudo roubas
agiotando os meus abraços
dados a outros.
Não me vêem teus olhos,
mortos abrolhos esses,
solitários de um mar infindo
que nunca viveu as longas calmarias
das também mansas vitrines
onde se expõe o amor verdadeiro.
Qual zângano,
não permaneceste em minhas reflexões
e qual zombador e ladrão
parasitaste o meu amor menino
que, como anjo,
preferiu ficar no mar
a ficar em teus abrolhos mentindo.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home