Da poesia...
Dá-me a poesia
o confete da festa,
o som das águas paradas
quando ultrapassam a cachoeira
e indo-se embora ficam.
Dá-me a poesia a vida,
o choro da alegria
e a alegria das tristezas.
Versejar é amar a ilusão
rir-se de alguém,
não ganhar um só vintém
e poder comprar o mundo.
Dá- me a poesia o perfume do mundo,
as idéias de tudo,
e o amor de ninguém.
É pó isso que amo a solidão
e cultivo lágrimas
porque depois da poesia
não me há mais nada.
o confete da festa,
o som das águas paradas
quando ultrapassam a cachoeira
e indo-se embora ficam.
Dá-me a poesia a vida,
o choro da alegria
e a alegria das tristezas.
Versejar é amar a ilusão
rir-se de alguém,
não ganhar um só vintém
e poder comprar o mundo.
Dá- me a poesia o perfume do mundo,
as idéias de tudo,
e o amor de ninguém.
É pó isso que amo a solidão
e cultivo lágrimas
porque depois da poesia
não me há mais nada.
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