Quando quiseres vem!
Mansa mão essa tua
afaga o meu corpo
louco de amor
como o teu.
Teu sabor sente os meus olhos,
meus molhos de desejos
arredios penedos
não saem do teu mar.
Há passos de medo e de alegria
quando vens calada
e ouço-te na madrugada
todos os dias
quando me vens amar,
proibidamente louca,
cegando o mundo e os alheios olhos
que não nos podem achar.
Quando quiseres,
vem,vem calada, assustada mas, vem!
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