Desinteresse.
Onde estarão meus pés?
Qual estrada invadida os tem,
que nem me avisa?
Qnde estarão os meus olhos,
o que vêem na aflição
desluarados e tristes?
Por onde terei de andar
e tudo achar,
e tudo ver?
Descobri que sou a minha viagem
e que minhas asas estão na terra,
enfiadas e sujas,
sem saberem em que mundo habitam.
Onde estarei agora,
infinitamente desapercebido
semente que não se plantou?
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