A Gaiola e o Pássaro
Solta-me a mão,
deixa-me ir além de mim
decantar venenos,
abrir estradas,
conhecer o mundo.
O mofo de minhas asas
morre curioso
e eu de pernas amarradas
sinto dores nos ombros
porque minh’alma quer caminhar
e descobrir novos caminhos
sentir o perfume do vento,
voar com um líbero passarinho
esquecer as mágoas
morar desperdoada dentro de mim.
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