Rosas muchas, muchas rosas
As rosas murcharam
vago e intocado jardim
onde caqueio a procurá-las
como sementes da primavera
entouçadas em minh’alma
um fuzuê confunde
malgrado, a consciência luta com a memória
e lembro as doces rosas
ainda vivas, que ainda choram,
confidentes de mim, jardins afora
como doestas pintadas de uma saudade
zela por habitar-me rindo.
As rosas estão murchas
sem zelo e sem água.
São as rosas arrancadas
de sonhos antigos,
vitupérios depredados de um juízo
nunca o quis perto de mim.
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