Da morte...
A morte parece-me um louco vácuo
que das lágrimas bebe insatisfeita
tirando-nos um ar.
E vamos..., quietos e frios,
na escuridão do desconhecido.
Há quem morra todos os dias;
eu não.
Tenho-na como ingrata e certa.
Quando a tolero, morre um pouco de mim
num fraco vazio
que possuo escondido
onde a vida me esconde.
Sua voz é o silêncio triste
dos sons que se perdem
entre os sonhos da voz.
Deus me livre morrer um dia.
Para isso dei meu corpo poeirento
para ficar; ele é o féretro
enchendo o vazio de minha sepultura.
2 Comments:
Oi...
Poxa adorei esta poesia "Amores que não são amores"... eu gosto muito deste blog... parabéns mais uma vez!!!
Um grande abraço!
Livya Lima
Oi...
Adorei!!!!
Você é Paixão!!! Parabéns!!!!
O Blog está lindo, não dá vontade de sair daqui...
Beijo!
Marcia
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