Brigas de amores
Meu ciúme é um enxame perverso
que não me deixa temer o inferno
quando as brasas labaredeiam meus olhos.
Tenho-te só para mim,
divisor de amores quase loucos,
tropeço de um apego furioso
minh’alma escolheu para se agarrar
e nunca mais soltar.
Somos dois amantes lúcidos
que traquinam por indiferenças
sem poder nenhum ser maior que o outro.
Se te trago a dor, é por amor
este meu coração te manda,
mas de onde também emana
toda primavera de beijos eu te dou.
Lembra que também temos os dias de amantes
antes que só lembres as derrotas
quando o céu enegrecido dá-nos
apenas por castigo,
a destruição de, ao luar,
não podermos amando-nos fazer um amor amigo...
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