Desconcertos da alma
Alegas a inocência, sim,
e faze-te um mal imenso
esse advento
que sai do forro da fonte
de teu mortal veneno,
lugar que tu inventas
e onde tua angústia se alimenta
para matar até o desamor
que briga com tuas verdades.
Alegas o impossível
na via-crúcis de tua história
onde não há a tua paz
onde o teu amor não mora
mas é onde o que desejas vive
e a tua alma assiste
ao que teu coração jamais devora...
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