A alma do outro
D’alva e lúcida luz dá-me o teu beijo
entre os olhares dos lábios rebeijados
e não morra fora de nós qualquer abraço
que não nos faça pecar frente aos desejos.
Quando o meu coração olha o teu,
é como se escrevesse algum recado
e dissesse a ti sem medo que, apaixonado,
ando a ceder tudo o que em ti amo.
Devolveste em um manso aperto de mão
tudo o que luze em meu coração
pelo teu perdidamente apaixonado.
Amo-te individualmente farto
e entre nossos beijos e nossos abraços,
eis que minh’alma adora amar a tua.
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