Ontem e hoje
As margens do mundo me quiseram
e lá fui eu atrás da vida,
fauna de mim mesmo,
hora de minhas emoções.
Um cachaço louco
que corria entre espinhos
com uma linda flor ao bolso.
Parei nas esquinas do esquisito,
de braço aberto dei meu grito,
que como flecha que corta, fugiu.
Hoje ponho o mundo na boca,
escrevo entre as margens do papel,
não sou o de antanho ou de então,
sou apenas um homem,
um doce homem fujão...
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