Estradas...
Nem sei mais o que me encanta,
se a vida, ou a sorte, ou a sombra,
morte de tudo o que me faz sofrer.
Tardam e ficam todas elas,
alardeando em minha morada
e nem mais estradas
sobram-me, que meus pés pisem
a visitar as viagens da vida.
Meu corpo inviso reflete minh’alma
e é quando brinco com o abstrato,
ilusão que amo, verdade que afago
para me servir dos sonhos
zelar pelos passos enfadonhos
sempre me dão meus pés
quando querem voar pelo mundo
esses lúcidos moribundos,
gostam de carregar os pesos
do meu corpo.
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