Almas de pedra
De sobrolho eu sobre a pedra
olhando a pedra de tua alma
lá embaixo esquecida,
até o pântano de um olhar cheio de lágrimas.
Jogo pedra às pedras
e uma festa implode e pode
viver nos arredores dos nortes
em tua direção deixada
por qualquer destino meu andante.
Enfim minha alma encontra a tua,
somos a roupa das palavras nuas
encharcando alegrias, enforcando vontades.
Há um olhar temido e enxergador
e não diz ele de qualquer dor,
finge ela em nós doer desacordada.
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